"Temperamento artístico é uma doença que ataca os amadores"

terça-feira, janeiro 23, 2007

Clube Literário - O Top Ten

Visando a perpetuação de grandes clássicos e o enriquecimento cultural de quem quer que leia este blog, incluindo eu próprio, oficializo a existência deste novo cantinho, que tem como precursores outros posts presentes neste espaço, como "Inspiração divina" ou "Lopes Pinto, o próximo Vergílio Ferreira".
Assim, dou início ao Clube Literário publicando o top ten das melhores obras literárias de sempre. Uma lista destas é sempre muita subjectiva, mas esta teve a intervenção de 125 grandes escritores que nomearam os seus livros preferidos, tudo somado deu no seguinte:
1. Anna Karenina, de Leão Tolstoi
2. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
3. Guerra e Paz, de Leão Tolstoi
4. Lolita, de Vladimir Nabokov
5. As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
6. Hamlet, Príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare
7. O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald
8. À Procura do Tempo Perdido, de Marcel Proust
9. Contos, de Anton Tchekov
10. A Vida Era Assim em Middlemarch, de George Eliot

Não esperem gostar de todas as obras ou um aumento significativo do QI, mas cultivem-se!
O único malefício da leitura é um futuro acompanhado de um par de óculos!

2 Comments:

Blogger Roma opinou...

Bom, não sei quem fez essa lista mas do alto da minha sapiência soberba e de posse de uma moral só ao alcance de quem leu metade desses 10 livros (li a metade do número que tem o algarismo "0") deixo aqui a minha opinião: já está.
Mais aliviado do peso de tão responsável e importante opinanço avento a seguinte abébia.
Esses livros são considerados as melhores obras literárias de sempre pela simples razão de que ninguém os leu, ou seja, são de gajos que já se sabe serem insuportáveis (mesmo depois de mortos continuam a sê-lo) e basta terem um nome esquisito, autor e obra para a malta pensar logo, "foda-se, isto é muito intelectual, vou ler só para dizer que também sou muito culto" acompanhado claro está, pela aquisição do já referido par de gafas.
Ora a maior parte são politiquices, ainda por cima de há dois séculos atrás. E de resto, não figuram nessa lista nomes incontornáveis da literatura universal tais como Saramago, Dostoievsky, Hemingway, Oscar Wilde e por aí adiante incluindo o gajo que se lembrou de inventar o Noddy e as portuguesas Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, autoras das séries de culto Uma Aventura, Viagem no Tempo e mais umas quantas colecções que fazem as delícias da geração pré-adolescente e da comunidade pedófila nacional.
Mas pronto, tudo isto sim senhora para dizer que estes temas são sempre realmente bastante subjectivos. Eu, por exemplo, um quase Prof. Marcelo da minha geração sentir-me-ia envergonhado por não ter lido uma única dessas obras, não fosse ter lido dezenas de outras que os gajos que votaram nesses nem sequer ouviram falar. Por isso ficamos quites.
Grande abraço caros Macios. AVÉ!

6:24:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo opinou...

Uma boa lista, mas faltará também a exurbitância incontornável de Franz Kafka, ou a visão catalítica após-guerra de Milan Kundera delineando outros grandes marcos literários como é o caso de Bertrand Russel que se debruça numa análise à Conquista da Felicidade.
Invocando um baralho de nomes tão recheado seria imprudente deixar de fora um dos grandes movimentadores filosóficos Jean Paul-Sartre que analisa o expoente sentimental transmitido por Albert Camus no livro, O Estrangeiro. Enfim se escolhermos um ramo serão muitos os macacos do galho a serem dignos de reconhecimento.

12:37:00 da tarde

 

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